Com a acelerada mudança tecnológica e a inclusão digital de usuários maduros no mundo digital, o e-commerce no Brasil vem se mostrando otimista para empresas com presença no mundo virtual. Em 2017, o cenário estatístico de e-commerce mostrou 12% de crescimento e faturamento em torno de R$60 bilhões, as previsões para 2018 é de 15% de crescimento e R$ 53 bilhões para o comércio eletrônico.
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) desenvolveram um estudo em todas as capitais e foi apurado que os smartphones já são a principal ferramenta de compra para 33% dos internautas que costumam adquirir produtos pela internet. O uso do dispositivo móvel para compras é ainda maior entre o público jovem (48%), pessoas das classes C, D e E (38%) e mulheres (37%). O computador, seja um desktop ou um notebook, ainda é o instrumento mais usado na hora de adquirir produtos na internet, com 66% de preferência.
Em matéria para o site E-Commerce News, a especialista Nadir Moreno, presidente brasileira da empresa de logística UPS cita: “Esse crescimento ocorre mesmo com os brasileiros enfrentando o desemprego, a inflação e a corrupção. Imagine quanto o e-varejo aumentará quando a quinta maior economia móvel e de internet do mundo superar suas dificuldades.”
É importante ressaltar que no Brasil o consumidor está mais maduro e familiarizado com as mudanças tecnológicas de mercado e o comércio eletrônico se tornou um nicho de novidades e experimentações. As redes sociais, por exemplo, estão sendo cada vez mais sendo utilizadas pelas empresas como ferramentas de atendimento, relacionamento e geração de tráfego para os sites e balcões de vendas.
Com uma média de 45% da população ativa nas mídias sociais, há uma oportunidade para as marcas se comunicarem de forma consistente e assertiva com seus clientes e suas comunidades. O mais importante a saber neste universo é: Investir em tecnologia, mas não se esquecer o principal, o cliente.
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